sexta-feira, 13 de junho de 2008

Site do MEC disponibiliza downloads de obras gratuitos

Sim! Livre acesso a livros, músicas, imagens e vídeos é uma realidade no Brasil.
Criado em 2004 pelo Ministério da Educação (MEC), o site
Domínio Público disponibiliza 84.047 obras para downloads gratuitos. Dentre os arquivos de textos, encontram-se desde autores como Franz Kafka, Immanuel Kant até Machado de Assis, Shakespeare e Dante Alighieri, sempre respeitando seus direitos autorais.
“Com a monopolização da indústria gráfica sob os preços dos livros, é praticamente impossível que o brasileiro mantenha o hábito de leitura através de sua compra”, afirma Marina Viegas Satlher Pavão, graduada em letras na USP. Ela aprova ainda a iniciativa do MEC em viabilizar o acesso à literatura e aos diversos meios de cultura.
Grande quantidade, baixa qualidade?
Aparentemente não é o que ocorre no site. Porém, mesmo quando surge tal questionamento, a diretora e coordenadora do Colégio Paulista, Regina Luiza Terribili Santos, acredita não haver problemas caso haja falta de qualidade nas obras disponíveis, pois “há aprendizado sobre a questão do leitor selecionar seus textos e avaliar a qualidade ou não dos demais”.
Para a diretora, os professores devem fazer um bom trabalho com seus alunos, ajudando-os a identificar “os pontos essenciais a serem observados em um bom texto”.
Apesar de ser uma boa iniciativa, o site não substitui a responsabilidade do governo em promover educação de qualidade. “O que vemos hoje é justamente o contrário, iniciativas como estas são usadas para camuflar a falta de compromisso do Estado com a educação pública”, diz Marina.
Obras e seus autores
Entre as obras mais acessadas estão “A divina Comédia”, de Dante Alighieri e “Mensagem”, de Fernando Pessoa. Encontra-se ainda “A Comédia dos Erros” e “Romeu e Julieta”, ambas de William Shakespeare. Escritores que continuam famosos e significativos por trazerem em suas obras questões que não perdem sua validade no tempo.
O último autor a ter suas obras disponíveis no site foi Eça de Queiros, um cronista da sociedade portuguesa do séc. 19. “Podemos dizer que ele deixou em suas obras ensinamentos sobre como a sociedade tende a achar naturais coisas como a corrupção, a concentração de renda, a falsidade das instituições como a Igreja e Governo etc.”, diz Marina.

Outras bibliotecas digitais:
Biblioteca Nacional -
http://www.bn.br/site/default.htm
Biblioteca Digital de Obras Raras - http://www.obrasraras.usp.br/
Paula Menezes
Site:www.ig.com.br

DINHEIRO SUJO!

Aprendido desde a infância, o velho hábito de lavar as mãos depois de manusear o dinheiro é algo fundamental para nossa saúde. Uma pesquisa inédita no Brasil revelou a grande quantidade de bactérias e fungos presentes nas cédulas de dinheiro. Uma equipe de cientistas brasileiros calculou a quantidade de microorganismos presentes nas cédulas brasileiras por cm². O resultado foi óbvio: o nosso dinheiro é muito sujo. Para se ter uma idéia, a média nas notas de R$ 1 foi de 50 microorganismos por centímetro quadrado. Essas são, justamente, as cédulas mais sujas devido ao fato de serem as mais manuseadas. Nem todas as bactérias presentes no dinheiro são nocivas para nossa saúde, algumas delas são encontradas no próprio intestino grosso do homem. No entanto, grande parte desses microorganismos pode causar problemas de saúde, como a Staphilococcus aureus, espécie mais encontrada e que pode causar séria intoxicação alimentar. Segundo especialistas, para retirar todos os microorganismos presentes nas mãos, é recomendável lavá-las durante 1 minuto, embora isso não seja alto tão prático. Além disso, também é aconselhável optar por notas de plástico, que possuem uma contaminação menor, e evitar que as notas caiam no chão.

Fonte: Folha online

Ensino básico no Brasil piorou se comparado a 1995


Os alunos brasileiros ainda estão num patamar inferior ao verificado em 1995 quando se analisa o desempenho em provas de português e matemática, de acordo com reportagem de Antônio Gois e Ângela Pinho publicadas na edição desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
O MEC comemorou uma melhor anteontem, ao divulgar os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que leva em conta tanto o aprendizado dos alunos --medido em testes de português e matemática-- quanto o percentual de aprovação. Para comparar desde 1995, no entanto, é preciso analisar as médias dos estudantes em avaliações bianuais.
Conforme a reportagem, essa comparação "mostra que em só uma prova --a de matemática na 4ª série-- a média dos estudantes em 2007 superou a de 12 anos antes". Nas demais, a melhoria nos últimos dois anos foi insuficiente.
"As maiores quedas em relação a 1995 foram nas provas de língua portuguesa na 8ª série do ensino fundamental e na 3ª do ensino médio. Numa escala de 0 a 500, a média dos alunos passou de 232 pontos para 235 em português na 8ª série, de 2005 a 2007. Esse avanço de apenas três pontos é pouco para compensar a queda registrada desde 1995, quando as médias chegavam a 256 pontos."

Fonte:Folha Online